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quinta-feira, abril 28, 2011

Ortodontia - Aparelhos na Terceira Idade

                                                      
Segundo o IBGE, a expectativa de vida do brasileiro, que em 2004 era de 70,4 anos ao nascer, deve alcançar em 2050 o patamar de 81,3 anos, mesmo nível atual do Japão, primeiro país do mundo em esperança de vida. Como conseqüência, a cada dia um maior número de idosos, com 60 anos ou mais, se preocupa com os cuidados com a saúde e a estética.




   De acordo com artigo publicado na edição de março/abril de 2008 da Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, “a Odontogeriatria ou Odontologia Geriátrica consiste no ramo da Odontologia que enfatiza o cuidado bucal da população idosa, especificamente do atendimento preventivo e curativo de pacientes com doenças ou condições de caráter sistêmico e crônico, associadas a problemas fisiológicos, físicos ou psicológicos”.


   Segundo os pesquisadores, o paciente idoso apresenta, geralmente, perdas dentárias, próteses, restaurações extensas, alteração no tecido ósseo ou em casos de envolvimento estético, onde não estão indicados procedimentos restauradores. “Neste caso torna-se primordial um planejamento multidisciplinar com bom relacionamento entre os profissionais envolvidos, observando as necessidades do paciente, as limitações do caso e os objetivos do tratamento, sempre considerando a motivação do paciente para este tratamento”, afirmam no artigo.


   Os resultados mostram que o tratamento ortodôntico representa uma intervenção viável na atuação odontogeriátrica, desde que realizado com forças suaves, considerando as limitações de cada caso e respeitando as características inerentes a esta atuação.


Fonte: Medcenter

segunda-feira, abril 04, 2011

A Escovação e as Doenças Cardiovasculares


A higiene bucal se dá, basicamente, através do uso do fio dental e da escovação dos dentes, língua e demais estruturas bucais, sendo imprescindível na prevenção de doenças como a cárie a as doenças do periodonto (tecidos que circundam os dentes: gengiva, osso e ligamentos). 


 Um assunto muito comentado atualmente é a possível relação existente entre a doenças periodontais com as doenças cardíacas e vasculares. Os mecanismos responsáveis por essa associação ainda não estão totalmente definidos. Essas desordens que acometem o periodonto são responsáveis pela liberação de várias substâncias, provenientes da inflamação e infecção local, na corrente sanguínea. Estas substâncias são consideradas fatores de risco na instalação e agravamento de doenças cardiovasculares.







Um exemplo da associação da higiene oral com doenças cardiovasculares é o estudo realizado pela Univesity College London na Escócia em 2010. A pesquisa constatou que pessoas com má higiene oral tem um risco maior de contrair doenças cardíacas quando em comparação com aquelas que escovam os dentes pelo menos duas vezes ao dia. A equipe de pesquisa analisou dados a respeito do comportamento, estilo de vida, prática de atividades físicas e rotinas de saúde bucal. Os indivíduos foram questionados com que frequência visitaram o dentista e quantas vezes costumavam realizar a escovação por dia. Esses dados foram analisados juntamente com informações sobre história médica e familiar de doença cardíaca, pressão arterial e amostras de sangue.



Com a associação de todos os dados, pesquisadores descobriram que os participantes que relataram menor frequência de escovação possuíam índice 70% maior na prevalência de doenças cardíacas em comparação com indivíduos que apresentaram uma melhor condição de higiene bucal.

Fonte: University College London - http://www.ucl.ac.uk/
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